1Ai do país onde se ouve o bater de asas,
que fica para além dos rios de Cuche,
2que envia embaixadores pelo Nilo,
em canoas de junco sobre as águas.
Corram mensageiros com rapidez,
para este povo forte e bronzeado,
de quem todos têm medo em toda a parte,
para esta nação poderosa,
que espezinha os inimigos
e é sulcada por canais.
3Habitantes do mundo, moradores da terra,
olhem bem quando a bandeira for levantada nos montes,
escutem quando soar a trombeta.
4Foi o Senhor quem mo disse:
«Desde a minha morada eu contemplo sereno,
como o calor radiante do meio-dia,
como a nuvem de orvalho no tempo quente da ceifa.»
5Acontecerá como antes da vindima,
quando a vinha já tem flor,
quando a flor se tornou uva
e a uva já amadureceu.
É então que se cortam os rebentos inúteis
e se lançam fora os ramos que não prestam.
6Serão abandonados aos abutres das montanhas
e aos animais selvagens da terra:
os abutres dominam no verão
e os animais selvagens no inverno.
7Então, esse povo forte e bronzeado,
de quem todos têm medo em toda a parte,
essa nação poderosa que espezinha os inimigos,
e é sulcada por canais,
há de trazer os seus dons ao Senhor do Universo,
no santuário do monte Sião.